Às vezes penso que minha vida é um sonho
Às vezes duvido da realidade do sonho
Meus sonhos de vida integram o meu existencial
Quando vejo as folhas mortas do outono
E olho as árvores despidas para o inverno
Imagino que eu integro esse contraste cósmico
E me ponho a sonhar
Sonho com o verde permanente da Amazônia,
Sonho com as arvores vestidas de branco
Cobertas de neve no próximo natal em “Bonval”
Assim, cada gesto de beleza da natureza
Alimenta minha vida de sonhos
Quando piso nas folhas mortas do outono
Sinto a sonoridade musical em meus pés
Quando o vento frio acaricia meu rosto
Sinto o rejuvenescer da vida
Olho com contemplação a cada mudança de estação
As folhas do outono que bailam no ar
Até caírem ao chão...
Posso eu, duvidar da realidade dos sonhos?
Outono, Viroflay 2001
Marilza de melo Foucher
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