O Txai Terri viveu uma vida de rebojos.
Nenhum turbilhão lhe impressionou!
Mergulhou no universo dos encantados,
Atravessando rios, matas, igarapés, igapós,
Navegou no emaranhado dos rios...
Porém o Rio Jordão ganhou seu coração.
Foi adotado pelos Kaxinawás,
Hoje, Terri é Txai, amigo-irmão!
Com olhar de cobra grande atrai tudo e todos,
Contempla a natureza e capta seu silêncio...
Ele sabe escutar os gemidos da floresta,
E o grito de revolta dos povos indígenas.
O Txai aprendeu a convivência partilhada,
A fraternidade cósmica da Amazônia.
Ele vira Curupira se a mata é agredida,
Se os índios são perseguidos
Lutou contra a servidão imposta aos índios.
Precursor do exercício da “florestania” ativa.
Registros de diferentes conquistas de direitos,
Índios libertos, ecossistemas protegidos!
Cultura amazônica resgatada,
Nossa floresta de símbolos e vida protegida.
Txai amigo mano, parabéns!
A vida continua...E a luta também.
Fraternura da cabocla
Marilza de Melo Foucher
Paris 2007-08-23
Aniversario de meu velho amigo Terri
Um comentário:
Lindo!
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