Socializo com vocês o meu ócio criativo. Aquele momento que disponho para escrever o que eu gosto e de saborear a sonoridade das palavras escritas. Tenho tentado às vezes me aventurar a entrar na cidade dos poetas pela porta dos fundos, e de modo tímido escrevo improvisações poéticas que anteriormente compartilhava com os amigos mais íntimos e família. Além das improvisações escrevo também algumas reflexões políticas lançando pistas para o debate societal.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Louvor ao tempo infinito.
Para meu pai com fraternura cabocla.
Ah! Se eu pudesse parar o tempo...
O amarraria numa bela arvore,
Como símbolo perene de vida,
Nascer, viver e morrer,
Transformaria em nascer e renascer.
Todo ser humano solidário,
Em harmonia com o ser e ter,
Respeitoso da mãe-terra,
Teria o direito ao renascer.
Com intervalo para meditação.
Um tempo pra repensar os erros,
e escrever um poema-testamento,
Ao viandante inconsciente do tempo,
Amante eterno da natureza.
Menino nascido na Amazônia,
Coletor de leite seringa,
Cortador de lenha, vaqueiro.
No aconchego das arvores,
Buscava sombra e repouso,
O menino sonhava...
Escutando os cantos dos pássaros,
A sonoridade do sopro do vento,
Adorava os ruídos da floresta,
Nas asas da imaginação viajava,
Percorria o mundo,
Viajava pelo tempo-futuro,
Ancorado no infinito do tempo.
Louvando a vida em tempo presente.
Marilza de Melo Foucher
Março 2009
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