Bom dia tristeza. A vida continua
Nosso grande arquiteto encerrou sua ultima obra e se despede da vida... Oscar N. foi o grande arquiteto que conseguiu desarmar o concreto com a sensibilidade de suas mãos... Elas desenharam belas formas. Visitar as obras de Oscar Niemeyer era um percurso atrás da beleza que se perdia na sinuosidade das curvas...
Oscar Niemeyer é hoje nosso maior monumento, o orgulho de toda uma nação. Ele era um teimoso utópico que sonhava com uma sociedade mais igualitária. Ele sempre dizia que sua revolta contra as injustiças permanecia invariável. O grande idealista morreu comunista.
Eu tive o imenso prazer de conhecê-lo aqui em Paris, recordo que em uma de suas vistas, um jornalista parisiense comunista lhe perguntou: Como um comunista, ateu tinha construído uma igreja ao lado dos 3 poderes na capital do Brasil. E ele com um sorriso nos lábios lhe respondeu que seu povo tinha fé e como arquiteto da capital do Brasil ele não podia deixar de lado essa manifestação popular da fé. Logicamente o jornalista não entendeu grande coisa...
O que é sem ambigüidade e sem contradição só capta um lado da realidade. Assim era Oscar Niemeyer, ele sempre conseguiu captar as contradições do mundo em que vivia e sempre foi alvo de intenso debate, que seja em torno de sua obra, que seja em torno de sua postura ideológica.
Triste início de dia, mas a vida continua! Milhões de seres humanos teimosos como Oscar Niemeyer continuarão sonhando e batalhando por um mundo melhor.
Meu eu
Oh, eu imperfeito,
Meu ser complexo
Sempre dialético
Entre o Ser e Ter
Oh, eu errante,
Navegante inconsciente
Perdido em labirintos
Por arquétipos distintos.
No outro me busco
Meu espelho quebrou
Sou eu o avesso de mim?
Apenas gênero humano
Rebelde e sonhador.
Marilza de Melo Foucher
Quasi-poema escrito em nov.2006-11-22
Viroflay-France
Nosso grande arquiteto encerrou sua ultima obra e se despede da vida... Oscar N. foi o grande arquiteto que conseguiu desarmar o concreto com a sensibilidade de suas mãos... Elas desenharam belas formas. Visitar as obras de Oscar Niemeyer era um percurso atrás da beleza que se perdia na sinuosidade das curvas...
Oscar Niemeyer é hoje nosso maior monumento, o orgulho de toda uma nação. Ele era um teimoso utópico que sonhava com uma sociedade mais igualitária. Ele sempre dizia que sua revolta contra as injustiças permanecia invariável. O grande idealista morreu comunista.
Eu tive o imenso prazer de conhecê-lo aqui em Paris, recordo que em uma de suas vistas, um jornalista parisiense comunista lhe perguntou: Como um comunista, ateu tinha construído uma igreja ao lado dos 3 poderes na capital do Brasil. E ele com um sorriso nos lábios lhe respondeu que seu povo tinha fé e como arquiteto da capital do Brasil ele não podia deixar de lado essa manifestação popular da fé. Logicamente o jornalista não entendeu grande coisa...
O que é sem ambigüidade e sem contradição só capta um lado da realidade. Assim era Oscar Niemeyer, ele sempre conseguiu captar as contradições do mundo em que vivia e sempre foi alvo de intenso debate, que seja em torno de sua obra, que seja em torno de sua postura ideológica.
Triste início de dia, mas a vida continua! Milhões de seres humanos teimosos como Oscar Niemeyer continuarão sonhando e batalhando por um mundo melhor.
Meu eu
Oh, eu imperfeito,
Meu ser complexo
Sempre dialético
Entre o Ser e Ter
Oh, eu errante,
Navegante inconsciente
Perdido em labirintos
Por arquétipos distintos.
No outro me busco
Meu espelho quebrou
Sou eu o avesso de mim?
Apenas gênero humano
Rebelde e sonhador.
Marilza de Melo Foucher
Quasi-poema escrito em nov.2006-11-22
Viroflay-France
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